A correspondencia selecionada por Julieta Benedetto, a saber ‘vasija encantada’ e ‘calabaza del hechicero’, indicam a estrangeirização, embora com essas escolhas as perdas das marcas culturais e da referencialidade sejam evidentes.
A correspondencia selecionada por Julieta Benedetto, a saber ‘vasija encantada’ e ‘calabaza del hechicero’, indicam a estrangeirização, embora com essas escolhas as perdas das marcas culturais e da referencialidade sejam evidentes.
A correspondencia selecionada por Julieta Benedetto, a saber ‘vasija encantada’ e ‘calabaza del hechicero’, indicam a estrangeirização, embora com essas escolhas as perdas das marcas culturais e da referencialidade sejam evidentes.
Héctor Olea opta por apresentar um correspondente que sugere proximidade com o MC presente no TF, devido ao seu pertencimento à mesma família botânica. No entanto, a escolha pela estratégia da modulação, perceptível na alteração morfológica da lexia, indica a tentativa de evitar, na interpretação do leitor estrangeiro, referencialidade direta ao significado denotativo do elemento na língua de chegada. Posto que no TF, a significação tem traços culturais e ideológicos.
Na retradução de Julieta Benedetto, observamos a estratégia realizada pela modalidade híbrida de tradução, na qual identificamos a transposição, a partir da escolha pelo correspondente amarantos, cuja referencialidade denotativa é igual na língua fonte, mas que não corresponde à mesma planta; e a explicitação, com a aplicação do substantivo hojarasca, a qual na língua de chegada refere-se a um conjunto de folhas caídas, e que, portanto, contribui para a identificação da referencialidade ecológica do MC na leitura do público estrangeiro.
No processo de correspondência em língua espanhola, tanto a tradução quanto a retradução são estrangeirizadoras, posto que o MC catita é apresentado no TT, tal qual aparece no TF, pela via da modalidade empréstimo. Contudo, sinaliza-se que no texto de Héctor Olea, identificamos também a estratégia de explicitação, através de nota explicativa em glossário final, na qual o escritor mexicano pontua o significado do MC catita como lexia resultante da fusão entre as personagens do conto e folguedo brasileiro discutidos acima. Esse caminho optado por Olea, garante o acesso do leitor estrangeiro a referência semântica do termo na cultura de partida, contribuindo para sua interpretação. O que não ocorre na produção de Julieta Benedetto, cuja perda de significação na leitura da cultura receptora é potencial.
No processo de correspondência em língua espanhola, tanto a tradução quanto a retradução são estrangeirizadoras, posto que o MC catita é apresentado no TT, tal qual aparece no TF, pela via da modalidade empréstimo. Contudo, sinaliza-se que no texto de Héctor Olea, identificamos também a estratégia de explicitação, através de nota explicativa em glossário final, na qual o escritor mexicano pontua o significado do MC catita como lexia resultante da fusão entre as personagens do conto e folguedo brasileiro discutidos acima. Esse caminho optado por Olea, garante o acesso do leitor estrangeiro a referência semântica do termo na cultura de partida, contribuindo para sua interpretação. O que não ocorre na produção de Julieta Benedetto, cuja perda de significação na leitura da cultura receptora é potencial.
Na tradução de Julieta Benedetto identificamos também estratégias estrangeirizadoras com a correspondencia ‘bebida alcoholica cauim de mandioca fermentada’. Como viemos observando, a explicitação é peculiar ao estilo da escritora argentina, especialmente quando perante a MC’s, os quais geralmente, assim como neste caso em análise, são mantidos tal qual no TF pela via do empréstimo. É pertinente destacar que a explicitação apresentada por Julieta Benedetto tenta assegurar ao leitor estrangeiro a referencialidade cultural da bebida, cuja decisão é crucial para a interpretação ideológica sugerida por Mario de Andrade nessa passagem.
Na retradução proposta por Julieta Benedetto, o MC ‘côcos-da-bahia’ é correspondido por ‘cocos-de-Bahía’ pela modalidade espelhamento, através do decalque. Seus indicativos estão revelados na omissão do artigo definido e manutenção da preposição “de”, como forma de convenção sintática a estrutura da língua de chegada. Nas duas estratégias tradutórias, a tendência identificada é a estrangeirização, considerando as saídas de aproximação à forma do MC presente no TF.